sábado, 19 de junho de 2010

A Primeira Face da Guerra

Na altura que escrevo estas linhas, falta poucos meses para fazer quarenta e dois anos, desde aquela manhã de terça-feira, dia 5 de Maio de 68, que em cumprimento da ordem recebida, me apresentei no Regimento de Infantaria 3 em Beja.

Quase em frente ao Edifício do Comando alinhei numa fila, semelhante a uma formatura. Seguiu-se a passagem pelo barbeiro, onde sofri o tradicional corte de cabelo, com muita pressa e sem cerimónia, pela parte do barbeiro.

A recruta durou dois meses, (andar em Beja nos meses de Maio Junho e alguns dias de Julho, a correr fardado naquelas estradas com o alcatrão a derreter, só sabe dar o valor quem por lá passou).

Jurei bandeira no dia 5 de Julho. Recebi as guias de marcha, para me apresentar em Santa Margarida, Regimento de Cavalaria 4, onde tirei a especialidade, «atirador de cavalaria» que terminou no final de Agosto. Fui dez dias de férias, mas passados três dias, recebi uma carta, para me apresentar que, estava mobilizado para Angola.

As primeiras sensações foram horríveis, mas fui-me habituando à ideia, tendo sempre em mente que ia defender a minha Pátria.

Foi a máxima que me incentivou e, muitas vezes, me desviou do desespero. Fiz a minha preparação para a guerra em Santa Margarida. Tive sorte, que o Comandante do Centro Instrução, era Armando Maçanita e aceitou o pedido dos Comandantes de Companhia, que ali se preparavam para a guerra em África, para ser ele a dirigir, pessoalmente, a instrução, tinha sofrido na pele uma Comissão em Angola e outra em Moçambique, o que fazia dele, em 1968, um dos oficiais portugueses com mais experiência de guerra. Aceitou treinar os futuros combatentes em Santa Margarida. Construiu uma pista de combate, com todo o tipo de obstáculos que os soldados iriam encontrar em África, acompanhou a instrução e ensinou o que sabia. A instrução, terminou no fim de Setembro.

Fui à terra com dez dias de férias e dia 10 de Outubro saí da terra para à noite estar no Regimento. Os meus pais foram comigo até Moura. Quando o comboio saiu da estação e passou a primeira curva, eu e o Madeira (que ia para Angola no mesmo Batalhão) olhámos um para o outro, abraçámo-nos e começámos os dois a chorar. No dia 12 de madrugada partimos para Lisboa. Às 10 horas perfilámo-nos em parada, no Cais da Rocha Conde de Óbidos em Lisboa e marchámos em direcção ao Navio Vera Cruz.

Embarcámos com destino a Angola, como tantos outros militares, ali deixei cair algumas lágrimas, na hora da despedida. Muitos foram os jovens militares que ali disseram adeus para sempre aos seus familiares e amigos, tendo durante a comissão militar adormecido, no sono eterno em plena flor da vida. Partíamos com grande probabilidade de nunca mais voltarmos.

A imensidão das águas do mar era desconhecida para muitos de nós. As saudades doeram logo à partida e apertaram os corações mais sensíveis. Os primeiros dias de viagem foram de medo, nenhum de nós sabia se voltava inteiro daquela guerra.

Chegámos a Angola no dia 21 de Outubro. Após a revista às tropas, fomos literalmente enlatados em vagões de mercadorias, com destino ao Grafanil, onde se concentrou ”a carne para canhão”. Passámos lá uma semana. Dali seguimos em viaturas de carga (como gado para o abate) para Zala região dos Dembos Norte de Angola, a pior zona da guerra.

Eu não gosto muito de falar da guerra, prefiro relembrar os bons momentos. Os petiscos, a camaradagem, a sensação de ter cumprido o meu papel e de estar vivo...

Lá era essencial viver o dia – a - dia. Nunca se pensava no dia seguinte, porque não se sabia o que poderia acontecer.

Saímos de Luanda de madrugada, fomos escoltados pelos Dragões, passámos por, Quixico, Quipedro, até à fazenda Maria Fernanda. Aí estavam as tropas de Nambuangongo que nos escoltaram até à Madureira, de Madureira a Zala. Foram as tropas da 1717 que nos escoltaram. Chegámos a Zala cerca das 22 horas. Nessa noite dormimos por lá, no dia seguinte, a Companhia 1717, que era a companhia que nós fomos render, partiu de manhã para outra zona e nós ocupámos os nossos lugares na caserna por treze meses.

Eu pertencia à Companhia de Cavalaria 2430 do Batalhão 2854.

25 Meses de guerra, quase sempre nas zonas perigosas, muita fome, sede e muitas noites sem dormir, molhados até aos ossos cheios de frio e muitas mortes. A nossa missão era fazer, reconhecimentos, escoltas, operações, emboscadas, golpes de mão e assaltos á mão armada. Em suma fazer guerra. Dois dias depois de estarmos em Zala, fomos fazer reconhecimento á zona mais um grupo da companhia 1717.Na semana seguinte já foi o meu grupo escoltar o resto da companhia que vinha de Luanda.

Quinze dias depois fomos fazer a primeira operação, de noite fomos atacados e morreu o Paulo com um tiro na cabeça. Foi o nosso baptismo de fogo.

(O Paulo era um rapaz que andou sempre no meu grupo, recruta, especialidade e Angola.) Ficamos bastante abalados (quando morria um companheiro em combate, o tempo parava em nós, como os ponteiros de um relógio avariado). Era como se de repente ficássemos viúvos de um amigo, como se um pedaço de nós partisse numa viagem para lado nenhum.

Durante os dias que se seguiam quase ninguém falava, estávamos de luto e cheios de medo, e o que mais ocorria ao nosso pensamento eram estas terríveis palavras;” Na próxima poderei ser eu”.

«Ter matar, para não morrer».

(Sangue, Suor e Lágrimas.)

No dia 1 de Novembro fomos para o Grafanil á espera de embarque, o que aconteceu no dia 16. (O porão do Vera Crus vinha cheio de caixotes de madeira compridos) dia 25 chegamos a Lisboa. Fomos direito ao regimento RC 4.

Em 13 anos de (Guerra Colonial.) Cerca de 800 mil jovens portugueses, foram mobilizados. Esta imensa geração combatente (quase 10 por cento da população portuguesa e mais de 90 por cento da juventude masculina da época)

Ficando na (Guerra Colonial) Cerca de 10 mil mortos, 20 mil deficientes físicos, e ainda possivelmente 140 mil neuróticos de guerra.

Nas ruas, uma grande parte da população, sem abrigo, dentro da faixa etária entre os 55 e70 anos, são ex-combatentes do Ultramar.

Neste momento os ex-combatentes, recebem do estado português, uma pensão de, (160 Euros por Ano)

Manuel Calhanas

quarta-feira, 5 de maio de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A outra face da guerra

Foram mais de dois anos que centena e meia de homens viveram juntos, irmanados num mesmo local e vivendo os mesmos perigos, as mesmas tristezas.

Éramos praticamente desconhecidos uns dos outros, quando nos reunimos em Santa Margarida, para formar companhia. Em mais de dois anos, vivendo lado a lado, muitas vezes tivemos de nos confortar uns aos outros, quando qualquer de nós, ou todos, em geral, era atingido por qualquer coisa menos boa. Muitas vezes vivemos, quer alegrias quer tristezas, uns dos outros. Quantas vezes, com saudade, recordámos juntos os entes queridos que estavam longe, em especial nos dias mais festivos!

Tudo ficou para trás. Conquistámos finalmente o direito de viver em paz. Ao longo da «comprida, mas cumprida» comissão todos nós aprendemos alguma coisa! Todos nós aprendemos mesmo muito! Todos nós ficámos mais bem preparados para a vida.

Para muitos de nós, foi a oportunidade do primeiro duche diário, muitos militares usaram, pela primeira vez, uma roupa e umas botas para o trabalho e outra para o fim-de-semana.

Mas também foi a oportunidade de verificar que as diferenças entre os militares da cidade e os militares das aldeias, não eram assim tão grandes, depois de fardados todos de igual e com as mesmas oportunidades: os das aldeias, habituados à bota cardada, sentiam-se mais preparados para a bota da tropa; os da cidade, habituados ao sapatinho de luva, arrastavam-se pelos matos com a bota da tropa.

E quando a tropa acabou, mais esclarecidos, regressámos ao "não havia", verificámos que, aquela não era a vida que queríamos para nós, nem para os nossos filhos.

E quando arranjar trabalho no Alentejo se tornou mais difícil, “quando apareceram as ceifeiras-debulhadoras e a monda química por avioneta”

Disse adeus à ceifa e à apanha da azeitona, às açordas de alho e aos “jantarinhos” de feijão, e vim trabalhar para a Marinha Grande. No fim do dia tirava oitenta escudos, ordenado que tiraria como tractorista, se tivesse continuado no Alentejo.

“Vim a pensar no filho, porque não queria que ele passasse o mesmo que eu passei”.

Fui para a cidade à procura de um trabalho, de um salário diário e de algumas regalias sociais.

As anedotas sobre os Alentejanos começaram a ter resposta, e explicámos aos meninos da cidade o que era um "chaparro".

E levámos para a terra de acolhimento as nossas culturas, os nossos saberes e os nossos sabores. Como se sabe, o Alentejo é rico em gastronomia, utilizando muitas vezes ervas aromáticas (na Marinha Grande não se conheciam poeijos, orégãos e coentros, hoje encontram-se à venda no mercado e nas superfícies comerciais).

É certo que este vasto aglomerado de empresas não pagava ordenados por aí além. Mas tinha uma inestimável vantagem para quem vinha do Alentejo: garantia de trabalho contínuo, chovesse ou fizesse sol, estivesse o patrão bem ou mal disposto, e algumas regalias sociais. Que mais poderia desejar quem chegava de uma terra onde grassava o desemprego, onde o pão dependia dos humores do clima e do proprietário rural, e as jornas se contavam por tostões?

Vindo de todos os cantos do Alentejo, do Alto do Baixo ou do Litoral, os alentejanos transportaram na sua bagagem o apego à terra que os viu nascer, juntamente com os seus usos e costumes, e uma cultura popular. Nessa cultura sobressaía o "cante", grande hino identitário, lembrando a terra deixada, os usos e tradições. O "cante" dá-nos a oportunidade de matar saudades, deixa expandir as mágoas e mostra que, mesmo longe, continuamos a ser Alentejanos.

Manuel Calhanas

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Fiquem atentos!

Uma nova etapa está a decorrer...
Brevemente alguns trabalhos!

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A todos aqueles que nos visitam, de forma anónima, e através de pesquisas de títulos e temas, deixamos o desafio, que nos deixem um comentário a dizer se encontraram alguma coisa útil e, no caso contrário, em que é que podemos ajudar!

quarta-feira, 29 de julho de 2009



A rádio na minha vida
Nasci numa aldeia, ao Sul de Portugal, perto da fronteira de Espanha, onde a luz só foi instalada em 1969.

Naquela altura e naquela zona, a rádio era a única fonte de informação, apesar de também haver poucas telefonias: as que havia encontravam-se nas tabernas, nas sedes associativas e nas casas das classes altas.
Como eu pertencia à classe média, era na sede que ouvia a rádio.
Lembro-me. Era um rádio grande, ao canto da sala, tapado com um pano para não apanhar pó, e estava ligado a uma bateria de seis “voltes”, havendo sempre uma segunda bateria para quando a primeira descarregasse.
Quando chegava a noite, ligava-se o rádio, esperávamos que as válvulas aquecessem e todos se juntavam naquele canto, a ouvir as notícias na Emissora Nacional. Ouvíamos também as rádio-novelas, os discos pedidos (quando o telefone toca) e, aos Sábados, o “Serão para Trabalhadores”.
Quando os mais velhos se iam deitar, começavam as nossas “aventuras” nas rádios proibidas. Eram mesmo os locutores das rádios nacionais (das rádios oficiais do regime) que nos atiçavam a curiosidade para as ouvir: quando o Ferreira da Costa começava as notícias e dizia sempre: (A Rádio Moscovo não fala verdade), nós ficávamos com mais vontade de ouvir essas rádios proibidas, nomeadamente a B.B.C. e a Rádio Portugal Livre.
Foi nestas estações que ouvi a notícia da invasão da Índia, da ocupação do quartel de Beja pelo capitão Varela Gomes, mais tarde, do assalto ao Santa Maria pelo Henrique Galvão.
Foi também nestas rádios que comecei a ouvir falar acerca do embarque das tropas para o Ultramar.
Entretanto, apareceram os rádios transístores, a pilhas. Então, já muita classe média tinha os seus rádios em casa. Os meus Pais também tinham um. Foi neste rádio que a minha Mãe soube do meu embarque para Angola.
Em Angola, a minha caserna era ao lado da rádio transmissões. Nós conseguimos fazer uma ligação à antena e ouvíamos, no nosso rádio, a Voz da Liberdade, vinda de Argélia, onde alguns oficiais resistentes das nossas tropas, como Manuel Alegre, nos diziam a verdade da guerra. Também ouvíamos a rádio Combatente de Angola, a que as nossas tropas chamavam a Rádio Maria Turra, vinda da Tanzânia.
Foi na rádio que a minha Mãe soube do meu regresso ao continente, assim como do meu desembarque do paquete Vera Cruz em Lisboa.
Foi também na rádio que ouvi as primeiras informações sobre o 25 de Abril.
Neste momento, ainda é a rádio a minha companhia, no carro, quando vou de viagem, ou no quintal, a ouvir música e futebol.

Manuel Calhanas

sábado, 20 de junho de 2009

Gallo Vidro

18 de Junho de 2009 - Visita às instalações da Gallo Vidro na Marinha Grande


Gallo Vidro
Engenheiro responsável pela área de HST que nos apresentou a Gallo Vidro e respondeu às questões colocadas pelos formandos e formadores presentes:


Vídeos de algumas linhas na Gallo Vidro:





quinta-feira, 14 de maio de 2009

Equipamentos e Sistemas Técnicos

Foram publicados alguns trabalhos (dos domínios de referência (DR) 2 e 3) realizados por alguns formandos ao longo do 1º Núcleo Gerador. Assim podem ver os trabalhos dos colegas e divulgar as pesquisas que foram feitas durante algumas sessões de CLC e STC.

Bom trabalho, para o Núcleo Gerador 2!
_formadora_STC_

Alguns trabalhos de DR3 - STC e CLC

Versão de trabalho de Bruno, no âmbito de DR3

Trabalho Dr3 STC -Bruno
Uma versão do trabalho do Manuel, no âmbito do DR3

DR3 - Manuel Calhanhas

Alguns trabalhos de DR2 - STC

A versão final do trabalho de Tânia e Jorge, no âmbito do DR2

DR2 Jorge Tânia
Uma primeira versão do trabalho do Diogo, no âmbito do DR2

Trabalho.stc.Diogo.carvalho

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Meios de Transporte

Os meios de transporte (terrestres, marítimos e aéreos) tal como muitos outros facilitadores do quotidiano da vida humana, que subsistiram após a sua invenção, têm sofrido as mais variadas evoluções e alterações. Essas alterações oscilam desde a sua estética , passando pela performance até ao conforto que proporcionam as seus utilizadores.

Como é do saber comum, tudo o que envolva design tem modas e nem os meios de transporte escapam. Eles adaptam-se e reinventam-se com o passar das gerações, às suas mudanças e evoluções estilísticas. Estão muito mais atractivos e agradáveis à vista e fazem parte de tal maneira no sociedade que é impensável viver sem eles.

Focando agora a performance, não é necessário retroceder muito no tempo para ver as melhorias sofridas pelos meios de transporte. Meios terrestres, marítimos ou aéreos, actualmente são muito mais rápidos, aerodinâmicos e também "poupados" no que ao combustível diz respeito. Tudo isto fruto do enorme avanço que tem existido ao nível tecnológico.
Existem hoje em dia centenas de testes para as várias componentes de cada meio de transporte que os vão transformando em utensílios de corrida quotidiana e super económicos. Os seus motores com o mesmo ou até menos combustível fazem o mesmo trabalho, mais rápida e silenciosamente.

O seu design muita vez não tem a ver apenas com particularidade de agradar ao comprador, mas também vem ajudar em muito à aerodinâmica. As suas linhas são pensadas para uma melhor passagem de vento ou outras forças naturais sem provocar distúrbios no andamento.

No capítulo do conforto também não é novidade que as inovações e alterações, são inúmeras e que todos os anos vai aparecendo sempre algo novo ou então reforçado de algum modo. Os meios de transporte são cada vez mais confortáveis e com cada vez mais gadgets que nos facilitam e ajudam na vida. São neste momento umas agradáveis "poltronas" ambulantes, tal é o aparato que até as mais simples nos presenteiam.

Os meios de transporte entraram no quotidiano e na vida das população de tal maneira que nos é impossível imaginar e mesmo viver sem eles. São muito úteis embora com o seu uso muita população se esteja a tornar muito sedentária. Qualquer tarefa que envolva distâncias por menores que sejam, utiliza-se sempre o meio de transporte motorizado. É mais rápido, mais fácil, menos cansativo mas muito mais poluente e degradante para a saúde do planeta e de todos os seus habitantes.

Nos últimos anos têm-se desenvolvido motores com recurso a energias "limpas" mas ainda não são muito utilizados. Começam a afluir mais os compradores, mas em grande parte devido aos menores custos e não devido a preocupação com a degradação que eles estão a causar.

Outro factor menos positivo é uma maior probabilidade do aparecimento de doenças, que advém do maior e muita vez exagerado uso do meio de transporte, que vai cortar nas caminhadas no exercício.

Podemos então concluir que meios de transporte mais utilizados (movidos a motor) são extremamente úteis no quotidiano da população mundial no geral, mas tem de haver uma mudança de mentalidade no que diz respeito às consequências do seu excesso de uso.


Transportes


Os carros atingiam uma velocidade máxima de 19 km/h, e com o avançar dos anos foram-se fazendo grandes melhorias nos carros.
Também apareceram outros meios de transporte que vieram revolucionar o mundo, como por exemplo o comboio. O comboio apareceu na primeira década de 1840 e também estes evoluíram muitíssimo até aos dias de hoje e também com o aparecimento do TGV, que é o comboio de alta velocidade, embora este não seja um dos transportes que usamos.

Houve uma grande evolução dos meios de transporte...


Há muitos anos as pessoas andavam a pé, depois começou-se a utilizar as carroças que eram puxadas por burros. Com o evoluir dos tempos inventaram a bicicleta, a mota, o carro como meio de transporte próprio.
Também foram inventados meios de transporte colectivos como o autocarro, comboio, metro, barco, navio e avião.
Essa mesma evolução tem aspectos positivos e aspectos negativos para a sociedade.
As vertentes positivas da evolução dos meios de transporte foram as invenções e transformações técnicas, a comodidade, poupar tempo e facilidade para se deslocar.
A vertente negativas é que existem demasiados meios de transporte, a poluição atmosférica, o sedentarismo, etc...

Os meios de transporte e a sociadade

Ao longo da minha vida já conheci vários meios de transporte: burro, bicicleta, comboio e carro.

Têm vindo a evoluir com o tempo, sendo o burro o mais económico.

No principio da minha vida como operário na Marinha Grande usava a bicicleta, além de ser mais fácil o estacionamento era mais ecológico.
O meu primeiro carro comprei-o em1975, era um FIAT 127 branco (Ainda hoje me lembro dele!). Além de ser um sonho, era também uma necessidade, pois na Marinha Grande não havia transportes públicos. Quando alguma pessoa da família adoecia era sempre um grande problema (Por exemplo, quando na altura do nascimento do meu filho. A minha mulher sentiu os primeiros sinais às duas da manha, levantamo-nos e fomos os dois para a clínica mas passados 50 metros deu-lhe outra dor eu tive de ir pedir ao padeiro, ali ao lado, que a fosse levar à clínica).

Passados 35 anos a Marinha Grande continua sem transportes públicos, o que nos dava muito jeito, existiram menos carros a circular e também menos poluição.

Os meios de transporte e a sociedade

Desde o inicio da História Humana que o meio de transporte é fundamental para o desenvolvimento da sociedade. Primeiro para caçar e servir como meio de transporte de carga. Mais tarde,com a invenção da roda passou a existir uma maior mobilidade do homem e o consequente desenvolvimento da civilização humana. Durante a época dos descobrimentos Portugueses o meio de transporte foi fundamental por se ter conseguido chegar tão longe.

Na actualidade, numa sociedade cada vez mais globalizada o meio de transporte é cada vez mais fundamental. O transporte de mercadorias e mobilidade de pessoas tem sido continuamente aumentado e aperfeiçoado,com a criação de novas vias.

Transformação e evoluções técnicas.

Desde os tempos remotos houve uma transformação em relação a evolução dos meios de transportes. O homem primeiro deslocava-se a pé, isto porque a vida assim o permitia.
As pessoas que por necessidades diversas precisavam se movimentar para grandes distâncias apenas dispunham de meios muito lentos, por exemplo movidos por carroças puxadas por animais. Com o avanço das novas tecnologias surgiu as rodas, como por exemplo: bicicleta, carro, a partir daqui surgem também novos problemas das sociedades contemporâneas.

Transporte ao longo do tempo

Inicialmente os transportes faziam-se de uma forma muito rudimentar ou seja, a pé ou com ajuda dos animais.Mais tarde após a revolução industrial começaram a surgir novos meios de

transporte e vias de comunicação que veio ao longo do tempo até os dias de hoje desenvover a cultura,sociedade ,tecnologia e ciencia com os progressos que até entao eram inixistentes.

vias comunicação rodoviarias foram foram pavimentadas de alcatrao,que eram anteriormente caminhos de terra batida ou empedrada.

Surgio o comboio,aparecimento do avião,transporte maritimo, o automovel com o tempo foram melhorando progressivamente que ajudaram o Homem no dia-a dia,assim se encurtaram-se as distancias e o tempo de viagem no transporte de mercadorias e de pessoas até os diasde hoje.

tudo isto tambem trouxe alguns incovenientes como é o caso da massificação da industria e a consequencia da poluição,apareçimento de tecnologia de ponta que em pouco tempo se torna obsoleta.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Evolução dos meios de transporte

Ao longo dos tempos os meios de transporte têm vindo a sofrer alterações, desde os primeiros tempos os homens sentirão a necessidade de se deslocar entre vários pontos sendo assim tinham que criar algum meio que os permiti-se deslocar, uma das grandes invenções para a criação de um meio de transporte foi a roda.
O primeiro método de transporte via terrestre era de tracção animal mas as distâncias percorridas e a capacidade de carga que o animal aguentava não satisfaziam o Homem.

Então com o aparecimento das máquinas a vapor criou-se o comboio que já conseguia transportar mais carga e andava a mais velocidade tendo sido desenvolvido depois com o aparecimento dos motores de explosão e foi ai que apareceu o primeiro carro em 1870 , com pouca capacidade de carga e tendo uma velocidade media de 5 Km/h. Foi necessário desenvolver tudo o que incorporava um carro. Com essa evolução apareceu o autocarro que chegava a muitos locais onde o comboio não tinha possibilidades de chegar.

Desde então vivemos numa constante mudança tendo também surgido o avião e o barco. Em termos mundiais, o petróleo torna-se um bem cada vez mais escasso, e por isso mesmo se procuram energias alternativas ao combustível fóssil, responsável pela maior evolução conhecida pelo homem num tão curto período de tempo.

Também o transporte rodoviário passará num futuro mais ou menos distante por uma mudança, que se começa já hoje a notar, nomeadamente nos autocarros ditos “amigos do ambiente” movidos por bio-diesel ou mesmo eléctricos.

É por isso necessário que se opere uma nova evolução que ditará certamente o futuro dos meios de transporte de passageiros, tanto em Portugal como no mundo.

(com auxílio de http://transportesemmovimento.com/niceoffice/mod1/?tp=temp001&fid=3.0&lg=PT)

domingo, 19 de abril de 2009

Ferramentas Online

Alguns links que poderão ser úteis para as pesquisas das próximas sessões:

Efeitos da radiação

Abordámos, numa sessão STC, a questão dos efeitos secundários das radiações a que estamos sujeitos.

Encontrei este artigo recente sobre a temática:

Efeitos das radiações na saúde continuam a dividir especialistas

Apresentação sobre motores com Eng. Mecânica

Apresentaçao - Motores - S. Lobo

sábado, 4 de abril de 2009

DR1

Espero que os trabalhos estejam a desenvolver-se com sucesso.
Lembro que ainda não tenho os trabalhos DR1 (STC e CLC) do grupo do Rafael e do Diogo.
Aguardo o envio, via email, o mais rapidamente possível.

Nos próximos dias vou colocar online algumas versões dos trabalhos já entregues.

Bom trabalho!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Ferramentas Online

Feitas as apresentações, agora vamos pesquisar para os trabalhos que tiverem entre mãos.

Deixo-vos links (endereços electrónicos) de motores de busca que podem usar para pesquisar e de outros sítios com informações que vos poderão ser úteis.

Bom trabalho!

Google
Google Académico
Google Notícias

ABC da Energia
Simulador de Potência e Consumo

Energia
Energia Mecânica

terça-feira, 17 de março de 2009

Apresentação

Tenho 18anos, sou luso-alemã mas considero Portugal o meu país de origem, pois foi aqui que cresci e me formei no que sou hoje. Apesar de não ser ninguém socialmente importante, sou determinada e persistente o que me ajuda a concretizar os meus objectivos por muito pouco ambiciosos sejam. Só tenho uma filosofia de vida...sigo sempre o meu instinto por muito duvidoso que seja nunca me deixa ficar mal.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Apresentação

Sou o Vladimiro ou Miro como queiram chamar, sou aluno da Escola Secundaria Eng.º Acácio Calazans Duarte.
Do curso EFAS turma C.
Vim para este curso com o objectivo de fazer o 12º por questões pessoais e profissionais.
Tenho 25 anos de idade, sou natural da Marinha Grande.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Apresentação

Olá meu nome é São Paour, formanda do curso EFA turma C, da Escola Eng. Acácio Calazans Duarte.
Estou a gostar muito do curso, espero tirar proveito do que vou aprendendo.

terça-feira, 10 de março de 2009

Apresentação

Olá o meu nome é Carla e estou no curso EFA na Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte.

Apresentação

Olá sou o Bruno da turma C de um curso EFA que esta a decorrer na escola ENG Calazans Duarte.
Só para deixar a mensagem que já estou registado neste blog.



Olá sou o Manuel Calhanas de um curso EFA que esta a decorrer na escola ENG Calazans Duarte .
Só para deixar a mensagem que aceitei o convite para participar neste blog.

Apresentação

Olá
Chamo-me Tânia, sou formanda do curso EFA, turma C da Escola Calazans Duarte

Olá, o meu nome é Rafael Neto.
Sou formando da turma C do curso EFA na Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte

Apresentação

Sou formando da turma c da competência de stc.

apresentação

Sou formando de um curso EFA na escola Engº Calazans Duarte. Estou na aula de STC, na qual criámos um blogue. Este blogue está aberto à participação de todos os formandos da turma. Nele podemos apresentar os nossos trabalhos e dar as nossas sugestões acerca do conteúdo das aulas.

sábado, 7 de março de 2009

STC - Sociedade, Tecnologia e Ciência

Bem vindos ao recém criado espaço online "sociedade, tecnologia, ciência e companhia"!
Este será um espaço para partilhar trabalhos, tirar dúvidas e escrever, reflexivamente, sobre as actividades desenvolvida no Curso de Educação e Formação de Adultos - Turma C.

Começo por sugerir que todos os formandos, de forma a conhecerem o funcionamento desta plataforma, escrevam algumas linhas sobre como têm funcionado as sessões de STC.
Bom trabalho!